Desde a constituição do primeiro serviço de saúde mental em Alegrete, o SAIS Mental, que hoje tem apelido de CAPS II, a Rede de Saúde Mental local tem apostado em um processo permanente de educação em saúde coletiva. Este dispositivo da integralidade em saúde, levou-nos a formar trabalhadores e gestores para construírem o SUS e a Política Municipal de Saúde Mental (Lei 2662/96).
Em 2002 iniciamos com vivências nos serviços, através de estudantes e trabalhadores de outras redes de saúde e saúde mental.
- 2002 - 1ª vivência com alunos do Curso de Residência em Saúde Mental Coletiva/Hospital Psiquiátrico São Pedro (11 alunos);
- 2004 - 2ª vivência com alunos da Residência em SMC/ESP (12 alunos);
- 2006 e 2008 - Criação dos Intercâmbios em SMC - 1º e 2º intercâmbios (22 intercambistas)
- apoio institucional da PNH
- política municipal de SM
- curso de Residência Integrada SMC/UFRGS - 2008 - 3º vivência com representantes dos alunos do Curso de Especialização em SM/USG/Caxias do Sul (4 alunos);
- 2009 - ampliação de parcerias, o projeto passa a ser Projeto Intersetorial do Governo Municipal. 3º e 4º intercâmbios (24 intercambistas).
- Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva - NUMESC/Alegrete
- Fórum Gaúcho de Saúde Mental/ Núcleo Alegrete
- MS do Brasil e do Paraguai, através do termo de cooperação técnica para instituir a Política Nacional de Saúde Mental do Paraguai (3º)
- Residência Integrada em SMC/UFGRS (4º) - 2010 - 5º intercâmbio com a Residência Integrada em SMC/UFRGS (18 intercambistas)
- organizada uma atividade de Intercâmbio Universitário em SMC no IFF envolvendo URCAMP, IFF, UERGS, UFRGS (64 intercambistas) - 2011 - 6º intercâmbio, foi ampliada a participação em 45 de intercambistas para todas as atividades do Intercâmbio, oriundos de 8 universidades e de 9 cursos.
6º Intercâmbio em Saúde Mental Coletiva
Público Alvo: trabalhadores das redes de saúde mental e estudantes das universidades locais, regionais na fronteira oeste.Meta: Contribuir com a formação de profissionais críticos, comprometidos e sensíveis às necessidades da população, bem como articular cooperação entre estudantes, gestores da saúde, instituições de ensino superior e movimentos sociais, para efetivar a integralidade em saúde e a educação significativa de profissionais.
Objetivo e Escolha
Objetivo: oportunizar vivências, conquistas e desafios inerentes a sistemas amplos e complexos como as redes de saúde mental e o SUS. Aprofundando a discussão sobre o trabalho em equipe, a gestão, a atenção, a educação e o controle social nestes sistemas e seus diversos espaços de interlocução e cuidado.
Escolha dos intercambistas: Distribuímos vagas por cursos de formação universitária e as universidades procederam as escolhas.
- Enfermagem: 11 intercambistas. 8/Unipampa e 3/UFRGS
- Pedagogia: 8 intercambistas. 1/Urcamp, 4/UERGS, 1/UFRGS
- Educação Física: 6 intercambistas. 5/Urcamp e 1/UFRGS
- Serviço Social: 4 intercambistas. 4/UNOPAR
- Tecnologia em Agroindústria. 6 intercambistas. 6/IFF
- Fisioterapia: 2 intercambistas. 2/Unipampa
- Psicologia: 5 intercambistas. 3/UFRGS, 1/UFSM e 1/UNIFRA
- Artes Plásticas: 1 intercambista. 1/UFRGS
- Terapia Ocupacional: 1 intercambista. 1/UFRGS
Diversidade e Agenda
Durante uma semana, um grupo de 45 intercambistas participam de atividades permanentes na rede de saúde mental de Alegrete, onde serão convidados a experimentarem novas grupalidades para a observação ativa de campo, junto aos serviços de saúde mental.
Participam de plenárias, oficinas, rodas de conversa, passeios e/ou espaços provocados pela comunidade para o debate e a interlocução a respeito de suas vivências.
Aprendizagens
* Fortalezas:
Trabalhos em rede;
Povo acolhedor, amor pela cidade;
Perspectiva histórica, bebendo a cultura;
Conhecimento, sair da universidade;
Conhecimento e integralidade: sujeitos sentipensantes;
Hospital geral é lugar de humanização e de muitas potencialidades para o acolhimento;
Princípio da transversalidade;
Integração da SM com a comunidade;
Comunicação fluente;
Autoridades comprometidas;
Articulação entre a saúde, a educação, a assistência social, a cultura, a moradia, o trabalho e a renda;
A educação permanente em saúde fortalecendo o trabalho em equipe.
* Dificuldades:
Comunicação nos serviços e na rede;
AD - proposta "ambulatóriocentrada", sugestão diversificar os campos de atuação;
SRT - fazer a comida e número de usuários;
A neutralização dos encaminhamentos para comunidades terapêuticas;
Os Redutores de Danos devem compor a equipe do CAPS AD;
A "incapsulação" das equipes;
O trabalho enquanto rede não está acontecendo, está ocorrendo uma divisão. "Descuidado";
Capacitação Urgência e Emergência;
Contagiar equipes da atenção básica para compartilhar cuidado.
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